A discussão já dura há várias décadas. A adopção monoparental não é viável ou é raramente viável. A adopção por um casal homossexual é pouco ou nada recomendada, e muito menos legal. No entanto, existem homossexuais, mulheres e homens com grande sentido de parentalidade que gostariam de dar o melhor amor e carinho a um filho. Consegue-se perceber o quão sofredor é um casal homossexual face à impossibilidade de adoptar, assim que falamos com eles e ouvimos frases emocionantes, frases fortes que nos batem bem cá dentro no coração. Não é só a luta pela igualdade, os direitos… isto e aquilo. O que está em causa é superior. Estamos a impedir seres humanos de pronunciar frases lindas de amor aos seus filhos. Estamos a condicionar pessoas capazes, inteligentes, socialmente e financeiramente reconhecidas de apregoar mensagens de bom dia a crianças que tanto as procuram.
Claro que a adopção poderia ser um processo muito mais simples e menos burocrático, para permitir que casais heterossexuais tivessem acesso à adopção e os orfanatos ficassem despidos de vida. Acho que só nessa altura poderiam os cépticos dizer que infelizmente a oferta continua a ser maior que a procura e que afinal os orfanatos não ficaram ainda despidos por completo.
No outro dia li uma série de frases inteligentes que depois de processadas ajudaram-me a compreender que…se os homossexuais pudessem adoptar crianças, o resultado social seria:
- menos custos em segurança social
- menos custos em acompanhamento psicológico e apoio psicopedagógico
- menos custos em manutenção de infra-estruturas
- mais contribuintes a pagar impostos
- mais consumidores a contribuir para a dinâmica económica
- maior heterogeneidade de hábitos, educações, logo mais valor social!
Mas eu já nem digo que esta pequenas frases que mencionei em cima devem servir para ancorar a decisão da adopção. Mais do que a diferença de hábitos, comportamentos, política e opção sexual, é o amor pelas crianças, o amor pela vida que deverá prevalecer.